CARTA A UM AMIGO
Procura-se um amigo. Procura-se um ex amor que virou amigo. Pode existir um caminho melhor para se virar amigo? Desconheço. É o caminho perfeito. Começa-se amigo, e aos poucos, vai se subindo de posto. Quando menos esperamos, o amor se instalou. Por vezes á distância, mas, acontece. Bem, vou dar as características dele. Quem sabe, voce que me lê agora vai poder me ajudar a decifrar esse misterioso desaparecimento. Meu amigo atende pelo nome de Alexandre. Tem 1,78 de altura, e apesar do porte altivo, é meigo, terno, refinado. Esse é meu amigo. Um dia, entendemos que nos amávamos, só entendemos, mas, triste dó, estávamos enganados. Restou um laço forte, um carinho, um respeito, que vez por outra vira saudade. Saudade essa que amenizávamos com longas conversas ao telefone ou pela net. Aos poucos, foi rareando. O elo, que acreditávamos indestrutível, foi se dissipando. Mas, ainda resta um pouco do muito. Ainda vejo paisagens que o lembram. Doce lembrança. Ainda faço bacalhau com batatas de murro submersas no azeite virgem. Ainda ouço o tic tac dos relógios a disputar espaço com os fados de Amália Rodrigues. Resquícios de um tempo que quase virei lusa.
Há dias, meu amigo sumiu, Emudeceu por encanto. Simplesmente desapareceu. Sem nenhuma explicação para tal ato. Virou fumaça. Daí, meu apelo.
Espero que essa missiva atinja o além-mar. Que aporte nas beiradas de Lisboa, e me traga notícias boas do meu bom Alexandre.
Procura-se um amigo. Procura-se um ex amor que virou amigo. Pode existir um caminho melhor para se virar amigo? Desconheço. É o caminho perfeito. Começa-se amigo, e aos poucos, vai se subindo de posto. Quando menos esperamos, o amor se instalou. Por vezes á distância, mas, acontece. Bem, vou dar as características dele. Quem sabe, voce que me lê agora vai poder me ajudar a decifrar esse misterioso desaparecimento. Meu amigo atende pelo nome de Alexandre. Tem 1,78 de altura, e apesar do porte altivo, é meigo, terno, refinado. Esse é meu amigo. Um dia, entendemos que nos amávamos, só entendemos, mas, triste dó, estávamos enganados. Restou um laço forte, um carinho, um respeito, que vez por outra vira saudade. Saudade essa que amenizávamos com longas conversas ao telefone ou pela net. Aos poucos, foi rareando. O elo, que acreditávamos indestrutível, foi se dissipando. Mas, ainda resta um pouco do muito. Ainda vejo paisagens que o lembram. Doce lembrança. Ainda faço bacalhau com batatas de murro submersas no azeite virgem. Ainda ouço o tic tac dos relógios a disputar espaço com os fados de Amália Rodrigues. Resquícios de um tempo que quase virei lusa.
Há dias, meu amigo sumiu, Emudeceu por encanto. Simplesmente desapareceu. Sem nenhuma explicação para tal ato. Virou fumaça. Daí, meu apelo.
Espero que essa missiva atinja o além-mar. Que aporte nas beiradas de Lisboa, e me traga notícias boas do meu bom Alexandre.