Caro Bial:
Para você sou apenas um ilustre desconhecido, entretanto, não posso me omitir, televisivo que sou, de expressar minha indignação quanto a sua conduta à frente do exdrúxulo BBB apresentado como um programa fenomenal pela Rede Globo.
Fico me perguntando como pode um profissional do seu quilate, com um currículo invejável submeter-se ao comando de um programa que não passa de uma babel de mediocridade que deixa perplexo o mais inocente dos telespectadores.
Francamente, não consigo aceitar que os critérios utilizados para selecionar os participantes não seja o de lucrar com patrocínios, direitos de imagens, publicidades diversas e os telefonemas dos pobres coitados que ainda pagam para votar em quem deve ficar ou sair da casa.
Certamente a gana de lucrar se sobrepõe à ética e a moralidade que deveriam permear uma programação sadia e descente proporcionada aos lares brasileiros, porém, ao invés disto, colocam-se lá mercenários despudorados que desde já no primeiro dia, apressam-se a demonstrar a disponibilidade de se vulgarizar diante das câmeras espalhadas pela casa, para que as pessoas que estiverem assistindo (o que não é o meu caso), possam presenciar presumidas cenas de sexo embaixo de edredons estrategicamente espalhados pelos quartos.
Os participantes são criteriosamente selecionados e acredito que devem assinar algum contrato concordando que irão se exibir em atitudes e atos que deveriam ser passíveis de prisão por atentado ao pudor. Pessoas que certamente, em sua vida cotidiana por certo já se comportam de forma leviana sem se importar se estão ferindo a moral comum.
O mais surpreendente nisto, Bial, é a sua atitude que além de compactuar com toda essa bandalheira, ainda trata os desprezíveis personagens confinados na casa como heróis. Que heróis que nada! Heróis, senhor Bial, são os voluntários anônimos que estão neste momento empenhando-se em ajudar de alguma forma as vítimas das catástrofes causadas pelas chuvas nas cidades da região serrana. São os nossos bravos militares que ganham um salário muito abaixo do seu valor e que se embrenham na lama e nos destroços em busca de sobreviventes ou de corpos para entregá-los às suas famílias a fim de que estes possam dar aos entes falecidos um enterro com dignidade. Heróis são os que sobreviveram e ainda assim, destroçados física e psicologicamente se colocam à disposição para ajudar nas tarefas dos que se empenham em proporcionar o mínimo de conforto aos que tudo perderam. Heróis, Bial, são seus colegas que se misturam aos desbravadores para nos trazer notícias atuais, sob chuva e sobre lama, buscando a notícia nos lugares da tragédia, enquanto você fica confortavelmente sentado no ar condicionado, chamando aqueles mercenários promíscuos de heróis e contando certamente sua parte na fatia do lucro global.
Sinceramente, Bial, o BBB não mostra nada de construtivo, pelo contrário, o que se vê são pessoas que se prestam às mais grotescas situações no interesse ambicioso de abocanhar o prêmio. A qualidade do programa piora a cada edição. São lésbicas, gays, transsexuais. E a pornografia rolando solta. Se ninguém tomar uma providência séria contra esse tipo de programa, não tardará a ser colocadas lá situações de pedofilia, incesto ou até mesmo de estupros premeditados, tudo isso com a finalidade de chamar a audiência para o programa.
Você certamente dirá: O BBB te incomoda? Mude de canal. Tem quem goste. E eu discordo de você, pelo fato de que tenho a liberdade de ligar meu aparelho de televisão dentro da minha casa para assistir um programa sadio. Só lamento que uma emissora como a Globo se utilize desses recursos em busca de audiência, e de que você, Bial, um profissional gabaritado apareça diariamente nas telas dos lares brasileiros endeusando pessoas tão pequenas de caráter.
Para você sou apenas um ilustre desconhecido, entretanto, não posso me omitir, televisivo que sou, de expressar minha indignação quanto a sua conduta à frente do exdrúxulo BBB apresentado como um programa fenomenal pela Rede Globo.
Fico me perguntando como pode um profissional do seu quilate, com um currículo invejável submeter-se ao comando de um programa que não passa de uma babel de mediocridade que deixa perplexo o mais inocente dos telespectadores.
Francamente, não consigo aceitar que os critérios utilizados para selecionar os participantes não seja o de lucrar com patrocínios, direitos de imagens, publicidades diversas e os telefonemas dos pobres coitados que ainda pagam para votar em quem deve ficar ou sair da casa.
Certamente a gana de lucrar se sobrepõe à ética e a moralidade que deveriam permear uma programação sadia e descente proporcionada aos lares brasileiros, porém, ao invés disto, colocam-se lá mercenários despudorados que desde já no primeiro dia, apressam-se a demonstrar a disponibilidade de se vulgarizar diante das câmeras espalhadas pela casa, para que as pessoas que estiverem assistindo (o que não é o meu caso), possam presenciar presumidas cenas de sexo embaixo de edredons estrategicamente espalhados pelos quartos.
Os participantes são criteriosamente selecionados e acredito que devem assinar algum contrato concordando que irão se exibir em atitudes e atos que deveriam ser passíveis de prisão por atentado ao pudor. Pessoas que certamente, em sua vida cotidiana por certo já se comportam de forma leviana sem se importar se estão ferindo a moral comum.
O mais surpreendente nisto, Bial, é a sua atitude que além de compactuar com toda essa bandalheira, ainda trata os desprezíveis personagens confinados na casa como heróis. Que heróis que nada! Heróis, senhor Bial, são os voluntários anônimos que estão neste momento empenhando-se em ajudar de alguma forma as vítimas das catástrofes causadas pelas chuvas nas cidades da região serrana. São os nossos bravos militares que ganham um salário muito abaixo do seu valor e que se embrenham na lama e nos destroços em busca de sobreviventes ou de corpos para entregá-los às suas famílias a fim de que estes possam dar aos entes falecidos um enterro com dignidade. Heróis são os que sobreviveram e ainda assim, destroçados física e psicologicamente se colocam à disposição para ajudar nas tarefas dos que se empenham em proporcionar o mínimo de conforto aos que tudo perderam. Heróis, Bial, são seus colegas que se misturam aos desbravadores para nos trazer notícias atuais, sob chuva e sobre lama, buscando a notícia nos lugares da tragédia, enquanto você fica confortavelmente sentado no ar condicionado, chamando aqueles mercenários promíscuos de heróis e contando certamente sua parte na fatia do lucro global.
Sinceramente, Bial, o BBB não mostra nada de construtivo, pelo contrário, o que se vê são pessoas que se prestam às mais grotescas situações no interesse ambicioso de abocanhar o prêmio. A qualidade do programa piora a cada edição. São lésbicas, gays, transsexuais. E a pornografia rolando solta. Se ninguém tomar uma providência séria contra esse tipo de programa, não tardará a ser colocadas lá situações de pedofilia, incesto ou até mesmo de estupros premeditados, tudo isso com a finalidade de chamar a audiência para o programa.
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