Carta Para Um Filho da Puta Inútil

São Paulo, 11 de Janeiro de 2010

R.M.,

Você se acha muito esperto, não é?

Você se acha o baluarte do conhecimento, não é?

Acha que blasfemar e odiar a raça humana te faz forte e superior e justifica a sua inferioridade, não é?

O que eu tenho pra te dizer é que você é o maior exemplo de fracasso que eu posso conceber - e olha que eu já convivi com muitos deles, de todos os tipos e idades.

Hoje eu não consigo enxergar nada de louvável em você e dou a maior força pra você se suicidar, mesmo sabendo que esse seu papinho de suicídio não passa de encheção de línguiça pra ter os holofotes voltados em sua direção - já que para cometer tal ato é necessário ter COLHÕES, coisa que você definitivamente NÃO tem! É, ué, não é você que já desistiu da vida e de tudo e todos que a cerceiam? Na verdade, esta é a sua única e talvez última oportunidade de fazer um bem e um favor pra você e pra humanidade ao mesmo tempo. Quem sabe com isso você não consegue expiar alguns pecados e descansar parcialmente em paz - pois com suicídio ou não, essa merda de alma que você tem já está carregada de pecados que só poderão ser erradicados com milênios de cremação no inferno.

Cansei dessa sua dissimulação, dessa sua falsa revolta, dessa sua mania de achar bonito ficar semeando a discórdia e de ficar corrompendo os outros nos bastidores. Sabe por que você não progride em nada? Sabe aquela história de "não dar asas à cobra"? Diz muito sobre você... O seu destino é se arrastar, sabia? Comer pelas beiradas o que sobra, pois é o que você merece por ser tão vil em seus embustes. Se arrastar na sua inutilidade. Que faz você de bom para exigir tanto dos outros?

Você é um imbecil, sabia? Eu nunca conheci alguém que teve tantos recursos, TANTOS RECURSOS para ser alguém na vida... e o que você fez? Jogou tudo pro alto. Sua família bancando seus estudos, seus custosos vícios com jogos e consumismo supérfluo com roupas e rolês. E você jogou tudo pro alto, todos os cursos e luxos que eles financiaram e depois eles mesmos, que agora são seus ditos "inimigos", pobres diabos que ficam SE culpando, procurando erros na criação de alguém que se deixou corromper pelo que veio de fora.

O que te destruiu foi esse seu ego inflado, essa sua mania de só querer enxegar os defeitos dos outros. Agir por impulsos foi a sua ruína. Assumir sua própria inutilidade e fracasso é digno de pena. Deixar-se corromper por coisas que você tanto recriminou antes com a desculpa - ah, a eterna e dramática desculpinha de "ó, minha vida é uma merda" - mais clichê de todas só prova que para os que AINDA estão ao seu redor que ninguém merece dois minutos de tempo perdido do seu lado.

Pulo fora.

Compreendi você até determinado ponto. Até o ponto que comecei a te julgar merecedor de uma bela surra de socos e de duas noites numa penitenciária sendo estuprado no cu por duzentos negros bem dotados para assim, quem sabe, dar um mínimo de valor e reconhecer que enquanto você chafurda numa depressão forjada - oras, que depressivo que se preze participa de orgias, vai para botequinhos e bebe cerveja importada e fica fumando baseadinhos em pleno convívio social?; É, ENQUANTO TEM GENTE QUE REALMENTE PRECISA DE VOCÊ AO LADO PARTICIPANDO DE UM DESENVOLVIMENTO LÚDICO QUE É ÚNICO E ESPECIAL!

Mas não, você prefere a misantropia... Que seja, a vida é sua e dela eu não quero mais fazer parte, seu perdedor!

E essa sua vida desregrada não vai ficar por isso mesmo, pois você tem responsabilidades. Não vou me permitir passar necessidades e me sobrecarregar com gastos NECESSÁRIOS enquanto você bebe, compra roupa de marca, paga motel pra essas vagabundas que você come e depois vem falar mal no meu ouvido e fuma maconha com essa cambada de derrotados que você acha que são seus amigos.

E não vou permitir que a nossa prole carregue essa imagem negativa de pai derrotado que você OPTOU POR SER. E a próxima ligação que você fizer pra cá, eu juro que eu te mato, seu filho da puta!

Ass:

J.T.

Rafael P Abreu
Enviado por Rafael P Abreu em 13/01/2011
Reeditado em 13/01/2011
Código do texto: T2725738
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