A Utopia e o Tempo.

Sou o silêncio pesado e denso.

Sou a boca calada que incomoda.

Sou o pensamento que gira em

todas as direções.

Sou os olhos que vêem o choro

de uma criança faminta e o peso

do desespero de um adulto sem

o seu ‘ganha pão’.

Não importa onde acontece!

Sou a exclusão voluntária.

Sou a reclusão temida, mas bem

planejada.

Sou aquele que espera um novo e

grande momento.

Sou quem espera por muitas coisas,

por conhecer o meu tempo, não me

desespero, espero simplesmente.

Mas faço isso de boca calada, olhos

abertos e ouvidos restritos.

Novembro de 2010.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 26/11/2010
Reeditado em 27/11/2010
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