O jardineiro e a rosa.
Em um momento breve um encontro inusitado,
com uma pessoa ainda mais inusitada.
Surgia, ali, um sentimento;
Um sentimento com a beleza, a inocência e a
esperança de uma flor.
Bonito e inocente só para o ‘menino’!
Tal qual um jardineiro, que deposita em uma só
rosa, toda a esperança do canteiro já considerado
perdido, eu renovei, nela, toda minha esperança
de fé na humanidade.
Logo em seguida promessas, mal fadadas, de
compreensão e cooperação!
Doeu!
Hoje só resta a multidão onde, através de olhares
à outros rostos e outros corpos, eu tento encontrá-la,
sem muita sorte.
Procuro nos ‘sienas’ e, se os encontro, olho a placa,
torcendo para que ela não tenha trocado seu belo
automóvel de cor prata.
Isto é tudo que resta de um breve instante que só
não foi produtivo por falta de confiança no ser
humano e seus valores morais.
Mas se o descrédito é geral...
Como cultivar sonhos?!
Novembro de 2010.