Carta Para Meu Amor 4

Dia pós-feriado de 2010.

Como tu estás meu amor? Gostaria de estar amplexado contigo neste exato momento. Com certeza nos confortaria muito.

Será tudo que vivi contigo foi mentira, porque o teu pensamento pode te dizer isto, o que tu dirias de todas aquelas atitudes bondozas que eu tive? Será que alguém consegue ser mentiroso o tempo todo? Porque dei meu carinho para ti, dei meu trabalho para ti e tu o sabes muito bem.

Hoje eu me perco em desdém, anelando o teu amplexo. Será que consegues te esquecer daquele amplexo que tu me deste há mais de seis anos atrás, quando pulaste em meu pescoço, deste-me um beijo terno no rosto e, sorrindo, disseste que estavas com saudade?

Para mim aquele foi o melhor amplexo que tive em minha vida. Passam-se os anos e eu simplesmente não consigo esquecer. Podem vir outros amores, mas, assim como aquele presente que uma ex-namorada me deu e eu não me esqueci, assim será com esse amplexo.

Hoje eu vivo aqui de desejos e sonhos. Desejando receber um amplexo igual, sonhado a ternura de outrora. Tudo num redemoinho que gira sempre para o mesmo lado: eu. Mas, eu sei que tu tens medo de entregar a mim o teu melhor.

Não te esqueça que não me esqueci de ti. Não é porque a situação aperta, mas sim porque o coração não deixa. Então, não tenhas medo porque estou rendido aos teus pés.

Ainda te amo... e muito!

Cairo Pereira
Enviado por Cairo Pereira em 04/11/2010
Código do texto: T2595930
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