CARTA AO ANJO PERDIDO
Me deparei com seu intimo, e no fundo não mais te conheço...talvez eu tenha criado uma imagem equivocada sua...te redesenhando da cor de meus sonhos...no invento de dias felizes de um amor verdadeiro...percebo que me iludi, que tuas cores não são as mesmas, que as palavras foram apenas letras a acorrentar-me o coração em tantos planos...a roubar-me as asas e meu canto...
Confesso-te o meu desengano, mas não o culpo...apenas me permito tentar silenciar este sentimento, recuperando a razão perdida no dia em que te conheci, e agora neste tempo em que poesias não bastam, de gestos contrários, me abstraio de ti sangrando as dores, no exílio do deserto de infindas quimeras desfeitas.
Me perdoe se meu amor não sobrevive a inconstâncias, tampouco se alimenta de silêncio e ausências...meu amor pulsa vida, verdade, intensidade e fidelidade.
Pena que você não se permita, que teus desejos sejam apenas desejos de um agora, e não de um sempre...preciso muito mais que palavras doces, preciso sentir pulsar no coração as verdades, sentir o arrepio das intensidades, e você em sua realidade me furtara os sonhos que carinhosamente construí, entre o jardim de flores sinceras de muita entrega.
Por fim deixo que as lágrimas transbordem a dor que me rasga a alma, o vazio que novamente ganha forma e espaço...
Sentida estou por tudo que não foi, talvez seja isso, nem devia ser...acho que o amor que possuo e que em outro alguém procuro é inexistente aos outros, não cabe em outros portos...só cabe no além...
E por ser assim regresso ao intimo do espelho, me permitindo sangrar e morrer o amor que cuidadosamente lhe ofereci, na espera que passe o tempo, que alivie esse meu sofrimento e cessem as lágrimas deste existir...
Desejo-te que encontre suas verdades, para além das imagens e sons que em névoa encobrem os olhos, que consigas ver além do seu abstrato ser, e possas definitivamente desvendar sua identidade, sendo inteiro e não mais metade.
Desta que muito te amou...
Me deparei com seu intimo, e no fundo não mais te conheço...talvez eu tenha criado uma imagem equivocada sua...te redesenhando da cor de meus sonhos...no invento de dias felizes de um amor verdadeiro...percebo que me iludi, que tuas cores não são as mesmas, que as palavras foram apenas letras a acorrentar-me o coração em tantos planos...a roubar-me as asas e meu canto...
Confesso-te o meu desengano, mas não o culpo...apenas me permito tentar silenciar este sentimento, recuperando a razão perdida no dia em que te conheci, e agora neste tempo em que poesias não bastam, de gestos contrários, me abstraio de ti sangrando as dores, no exílio do deserto de infindas quimeras desfeitas.
Me perdoe se meu amor não sobrevive a inconstâncias, tampouco se alimenta de silêncio e ausências...meu amor pulsa vida, verdade, intensidade e fidelidade.
Pena que você não se permita, que teus desejos sejam apenas desejos de um agora, e não de um sempre...preciso muito mais que palavras doces, preciso sentir pulsar no coração as verdades, sentir o arrepio das intensidades, e você em sua realidade me furtara os sonhos que carinhosamente construí, entre o jardim de flores sinceras de muita entrega.
Por fim deixo que as lágrimas transbordem a dor que me rasga a alma, o vazio que novamente ganha forma e espaço...
Sentida estou por tudo que não foi, talvez seja isso, nem devia ser...acho que o amor que possuo e que em outro alguém procuro é inexistente aos outros, não cabe em outros portos...só cabe no além...
E por ser assim regresso ao intimo do espelho, me permitindo sangrar e morrer o amor que cuidadosamente lhe ofereci, na espera que passe o tempo, que alivie esse meu sofrimento e cessem as lágrimas deste existir...
Desejo-te que encontre suas verdades, para além das imagens e sons que em névoa encobrem os olhos, que consigas ver além do seu abstrato ser, e possas definitivamente desvendar sua identidade, sendo inteiro e não mais metade.
Desta que muito te amou...