Dois sentimentos e uma só intensidade.

Um homem maduro (ou velho?!) conhece

duas pessoas, em momentos e lugares

diferentes.

Coincidência ou destino?

Fica encantado com um sentimento novo

que aflora em seu coração.

Sem criar expectativas de paternidade, ele

deixa o amor crescer em seu peito.

Sem nenhuma perspectiva de romance, ele

não luta contra um sentimento, que é muito

maior que ele.

Parecia um sonho, era quase o paraíso!

Duas pessoas, dois sentimentos e a mesma

intensidade.

Falo de duas pessoas, duas idades e duas

maturidades.

Sem saber da relação de ‘parentesco’, ele

se apaixonou por uma mulher, já madura,

e por sua sobrinha, um bebê de seis meses.

O escárnio, a maledicência e o preconceito

não mataram o amor, mas aumentaram a

distancia entre eles.

O homem entristeceu!

Seu coração sangrou, seu corpo padeceu e

sua alma ainda chora.

Ele não sabe até quando irá suportar, só tem

em mente a idéia de que é preciso seguir em

frente.

Mas, hoje, mais maduro, ele sabe que ainda

não estamos prontos para amar ou ser amado.

Falo, aqui, do amor na acepção da palavra!

Outubro de 2010.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 17/10/2010
Reeditado em 18/10/2010
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