Revolver.
Estradas, caminhos, trilhas...
Pessoas, animais e coisas.
Já caminhei bastante por todos estes
labirintos repletos de esquinas e perigos.
Armas foram apontadas em minha direção;
Armas de todos os tipos e tamanhos!
Armas que podiam privar da vida;
Armas capazes de privar dos sentidos,
ferir profundamente;
Armas que podiam transformar qualquer
mentira em verdade e/ou o contrário.
Em meio a estas armas havia diplomas
sem conhecimentos;
Poderio econômico sem nenhum lastro;
Bondade desprovida de boa vontade;
Doutrinas sem coerência;
Lágrimas sem dor...
Dor sem lágrimas.
Não vi maldade explícita, mas muita piedade
e bondade muito alardeadas!
Tive vontade de parar, sentar e desistir, mas
não quis fazê-lo.
Não estaria sendo justo comigo e nem com
ninguém.
É preciso continuar aprendendo, para que isto
aconteça é preciso revolver!
Outubro de 2010.