Miranda

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Visito esta página, mas nem sempre comento. Mais belo que o texto que ambos escreveram, é a possibilidade de sintonia. Leio os poemas de Francisco, vejo os comentários, a fidelidade daqueles que não deixam nunca de dar uma opinião e principalmente reafirmar o seu prazer pela possibilidade do encontro. Sinto-me uma intrusa, como se aqui se falasse uma linguagem que não sei descodificar. Aqui todos se "conhecem". Eu não conheço ninguém, nem aqui nem em lado nenhum. Sou a Miranda, gosto, genericamente, de palavras escritas. Virei aqui uma vez ou outra para vos visitar e só não virei mais vezes, porque sinto que estou por fora. Por definição, sou aquele tipo de pessoa que dificilmente entra em sintonia e por isso a harmonia dos outros magoa-me... e deixa-me nostálgica. Mas a poesia é também isso, não?

Enviado por Miranda (não autenticado* | IP: 85.241.84.165) em 28/09/2006 20:16
para o texto "dueto com Efi"
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Eu que estava para não estar vi(m)-me a escrever-lhe um poema :)

a felicidade é feita
de coisas breves
onde conheço versos
capazes de dizer
como eu gosto de ti

{A poesia é tudo/ desde o Universo/ até um verso...
Onde fique/ escrito/ o... Homem?
Porque nos cremos/queremos? adivinhos do Divino? Ser crente é ser carente! Eu sou
teu e ateu, s_obra-me!}

Foto: "continuação..."
janeiro 2007...
http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=334763

(11.01.07)
Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 30/09/2006
Reeditado em 11/01/2007
Código do texto: T252846