Sabe, amigo poeta, no meio da noite acordei, calor intenso, apesar das janelas abertas. O ar estava parado; parecia que São Paulo não respirava.
Fui buscar água gelada na cozinha e entre o ir e o voltar pensei:
" O amor é seiva da alma e refrigério da vida, que nos empalidece e desmedra logo que começa a faltar ".
Que acha?
Houve ligação entre o ambiente e o pensamento súbito?
O calor era das ideias? Febre?
Não sei. Só sei que gostei desse start notívago que aconteceu entre a dezena de passos que dei.
Voltei a dormir como um bicho-preguiça.
Tá, já sei, pode me corrigir: as preguiças não bebem o tanto de água que bebo!
Beijos gelados.
Kathleen
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