Crise dos 40
Na crise dos 40 joguei tudo para o alto,
isso aconteceu lá no final do século passado.
E a vara de condão fez plim!
Afinal havia estudado metade da minha vida para isso. Fazer faculdade, concursos, projetos, estava mais do que preparada.
Fiz malas e realizei o sonho de conhecer
o meu lugar mais sonhado do mundo.
Londres!
Fui, vi, não venci. Voltei, e dai ?
Constatei que a felicidade mora aqui.
Que aprendemos línguas, mas muitas vezes
nem conseguimos nos comunicar por lá.
Uma torre de babel no contemporâneo, acreditem!
Não há plural para a palavra Brasil.
Que nós brasileiros somos felizes quando temos
e quando nos falta, damos um jeito também!
Que potes de ouro são insignificantes quando
estamos longe da família, dos amigos, do amado.
Enchemos os olhos de belezas, enchemos os bolsos,
mas o coração fica vazio, querendo regressar.
Fotos de selfie nem pensar! Estava simplesmente irreconhecível com vestimenta de de geada mesmo!
Só dava para reconhecer os olhos, o resto vestido com burca mesmo.
Prometi que o frio não me pega nunca mais!
O glamour londrino, que ofusca os olhos, chega
a ser insignificante ao lembrarmos o nosso singelo lar.
Aprendi, (mesmo teimando) que tudo é inútil, desde que não tenhamos alguém para apontar os lugares e para compartilhar os momentos.
É claro que tão importante quanto sonhar, é
sem dúvida realizar... Mas com o passar do tempo,
Constatamos que todos os lugares são geograficamente iguais, apenas muda se a linha do mapa, a estrutura dos prédios, vez ou outra a rota do sol... As paisagens eram belíssimas porém cansativas, eu estava sozinha pescando estrelas.
Ao voltar reencontrei a familia, a neura de morrer sem conhecer Londres e fazer um curso tinham passado. Então um novo sonho de conhecer a Argentina começou a me perseguir...
Na crise dos 40 joguei tudo para o alto,
isso aconteceu lá no final do século passado.
E a vara de condão fez plim!
Afinal havia estudado metade da minha vida para isso. Fazer faculdade, concursos, projetos, estava mais do que preparada.
Fiz malas e realizei o sonho de conhecer
o meu lugar mais sonhado do mundo.
Londres!
Fui, vi, não venci. Voltei, e dai ?
Constatei que a felicidade mora aqui.
Que aprendemos línguas, mas muitas vezes
nem conseguimos nos comunicar por lá.
Uma torre de babel no contemporâneo, acreditem!
Não há plural para a palavra Brasil.
Que nós brasileiros somos felizes quando temos
e quando nos falta, damos um jeito também!
Que potes de ouro são insignificantes quando
estamos longe da família, dos amigos, do amado.
Enchemos os olhos de belezas, enchemos os bolsos,
mas o coração fica vazio, querendo regressar.
Fotos de selfie nem pensar! Estava simplesmente irreconhecível com vestimenta de de geada mesmo!
Só dava para reconhecer os olhos, o resto vestido com burca mesmo.
Prometi que o frio não me pega nunca mais!
O glamour londrino, que ofusca os olhos, chega
a ser insignificante ao lembrarmos o nosso singelo lar.
Aprendi, (mesmo teimando) que tudo é inútil, desde que não tenhamos alguém para apontar os lugares e para compartilhar os momentos.
É claro que tão importante quanto sonhar, é
sem dúvida realizar... Mas com o passar do tempo,
Constatamos que todos os lugares são geograficamente iguais, apenas muda se a linha do mapa, a estrutura dos prédios, vez ou outra a rota do sol... As paisagens eram belíssimas porém cansativas, eu estava sozinha pescando estrelas.
Ao voltar reencontrei a familia, a neura de morrer sem conhecer Londres e fazer um curso tinham passado. Então um novo sonho de conhecer a Argentina começou a me perseguir...