* ILUSÃO ¹

ILUSÃO...

FOI APENAS UMA ILUSÃO DA MINHA MENTE...

E NESSA ESPERA POR NÓS,

ACORDEI DO SONHO,

QUERENDO ESQUECER OS MOMENTOS JUNTOS,

QUANDO ESTAVA PRESENTE,

QUANDO PODIA SENTIR-LHE VIBRANDO EM MEUS BRAÇOS.

POR NOITES,

NO SILÊNCIO DE MEU QUARTO,

ANTES DO DIA SURGIR ENTRE AS MONTANHAS,

TODA SUA NUDEZ ERA REVELADA,

QUANDO SEU CORPO,

COMO UMA VISÃO SURGIA EM MEIO A PENUMBRA.

ENTRE BEIJOS E ABRAÇOS,

SENTIA O PERFUME DE SUA PELE,

ENQUANTO AQUECIA-ME COM SEU CORPO,

PROVOCANTE E MALICIOSAMENTE,

INSPIRAVA-ME PENSAMENTOS E DESEJOS,

CORTEJAVA-ME COM SEUS CARINHOS E CARÍCIAS,

APODERANDO-SE DE MIM,

SORVENDO-ME PARA VOCÊ,

EM UM RITMO SENSUAL E FRENÉTICO.

E NÃO EXISTIA MAIS SILÊNCIO,

QUANDO SEUS GEMIDOS ECOAVAM EM MIM...

QUANDO SUAS UNHAS CRAVADAS EM MINHA PELE,

REVELAVAM SEU GOZO INTENSO,

QUE ESCORRIA SOBRE MEU CORPO,

BANHANDO-ME COM SEU PRAZER...

DOMINANDO-ME EXTASIAVA-SE EM ARDENTE DESEJO,

DOMINADA SERVIA-ME ELEGANTEMENTE,

UNINDO-SE EM MIM,

EM UMA SIMETRIA PERFEITA!

EM MEIO A PENUMBRA,

SEU CORPO EMANAVA LUZ,

AFASTANDO-ME DAS TREVAS...

E REALIZA-ME COM SEUS DESEJOS DE MULHER,

DESENCANDEANDO-ME FEBRIL DESEJO,

LATENTE DESEJO POR VOCÊ,

POR SENTIR SEU CORPO NU,

ESFREGANDO-SE EM MIM.

EM UM ESPETÁCULO PERFEITO,

DE LÁBIOS UNIDOS,

DE OLHARES CONECTADOS,

DE UMA INTIMIDADE ÚNICA,

UMA VERDADE DE NÓS!

QUANDO NO SILÊNCIO DA MADRUGADA,

SEU CORPO INSPIRAVA-ME DESEJOS,

INTERROMPENDO O SILÊNCIO COM SEUS GEMIDOS,

APODERAVA-ME DE VOCÊ,

AÇOITANDO-LHE A PELE COM CARINHOS,

DE MINHAS MÃOS INCESSANTES,

EM EXPLORAÇÃO MINUCIOSA...

DE MEUS LÁBIOS SIBILANTES,

EM INDECENTE FELAÇÃO.

MAS FOI APENAS ILUSÃO DE MINHA MENTE,

NESSA ESPERA POR VOCÊ,

QUANDO SERÍAMOS NÓS,

O SILÊNCIO DA MADRUGADA ECOAVA EM MIM...

E AQUELE AMOR SENTIDO,

FORA UM DELÍRIO FEBRIL,

DE MEU CORPO!

NÃO HAVIA VOCÊ...

NUNCA HOUVE VOCÊ...

SEMPRE ESTAVA SOZINHO,

QUANDO EM MEUS DEVANEIOS,

AMAVA-LHE INCESSANTEMENTE,

DESPINDO-LHE A PELE COM CARINHOS,

QUANDO MINHAS CARÍCIAS,

DESCOBRIAM-LHE MULHER,

NÃO APENAS UM SONHO DISTANTE,

ALÉM DOS PLANALTOS E DAS MONTANHAS.

NÃO HAVIA VOCÊ...

PARA SILENCIAR MEUS LÁBIOS COM SEUS ARDENTES BEIJOS,

NÃO HAVAI VOCÊ...

PARA APLACAR A SAUDADE DE MEU CORPO

DAS LEMBRANÇAS ÚMIDAS DE VOCÊ,

QUE ESCORRIAM POR MINHA PELE!

NÃO HAVIA VOCÊ...

PARA SACIAR-ME OS DESEJOS,

PARA ENCANTAR-ME COM SEU OLHAR...

DE “MENINA” MULHER,

QUE COM TODO SEU JEITO MULHER DE SER,

ENLOUQUECIA-ME DE PRAZER!

NÃO HAVIA VOCÊ...

PARA SUSSURRAR VERDADES EM MEU OUVIDO,

QUANDO JUNTOS PERMANECIAMOS UNIDOS,

EM UMA SINTONIA PERFEITA!

NÃO HAVIA VOCÊ...

APENAS AQUELA AUSÊNCIA,

DE TUDO QUE ERA PARA MIM,

MESMO QUE NÃO SENTISSE OU COMPREENDESSE

MESMO QUE EM SUA RAZÃO NÃO ACREDITASSE!

NÃO HAVIA VOCÊ...

APENAS A DISTÂNCIA,

QUANDO ERAMOS SUL E NORTE DE UM UNIVERSO,

SOL E LUA NA IMENSIDÃO,

QUE NÃO PODERIAM ENCONTRAR-ME NA MESMA DIMENSÃO,

APENAS COEXISTINDO EM SEUS UNIVERSOS.

E AGORA SEI,

QUE ESSA ILUSÃO DA MINHA MENTE,

AINDA EXISTE,

EMBORA AGORA NÃO QUEIRA MAIS ACREDITAR,

NÃO QUEIRA MAIS SENTIR

NÃO QUEIRA MAIS VIVER,

NADA QUERO,

APENAS ENCERRAR O ESPETÁCULO DE NÓS,

SENTINDO FALTA DE VOCÊ!

DAMIEN LOCKHEART
Enviado por DAMIEN LOCKHEART em 11/09/2010
Reeditado em 06/01/2013
Código do texto: T2491762
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