Acredito.

Sinto-me diante de uma noite escura,contemplo o infinito, sem estrelas, sem um ponto de luz sequer, por onde olho vejo obstáculos e sinto um vazio enorme em meu peito.

Saudades não sei de quem ou do quê, medo sem motivos aparentes, confusão total!

Quiçá alguém me escute e me ajude uma palavra certa, mas quem poderia tê-la?

Elevo meus olhos para os montes talvez de lá me venha o socorro, sem coragem de suplicar baixo minha cabeça, afinal consciente sei de meu livre arbítrio.

Talvez se essa lágrima saísse aliviasse meu coração, mas ela parece que cristalizou e não se desfaz.

Como é ruim sentir-se só estando rodeadas de pessoas!Tento me convencer de que não preciso de um amor, alguém que me diga que sou especial, que me ame sem julgar e condenar minhas fraquezas e segure em minhas mãos e caminhe comigo, minhas certezas são francas e impetuosamente me declaram que necessito de um amor, mas não me conformo do porque ele se fazer tão necessário, pois hoje o vejo como algo improvável!

Espero que mais uma noite de labutas e aflições se vá e que nasça um novo dia em minha vida sem nuvens escuras, que o sol volte a brilhar, pois ainda acredito...eu acredito que a felicidade exista...todos a merecem e que eu não fuja a regra.

Damiana Almeida
Enviado por Damiana Almeida em 10/09/2010
Código do texto: T2489882
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