Só alguém que sente.
Não sou poeta, escritor ou qualquer coisa
que o valha.
Sou apenas alguém que sente e precisa
extravasar suas alegrias e tristezas.
Sou semi-analfabeto;
Sou, portanto, um autodidata, se isto é possível.
Antes de ser um crítico dos outros, faço questão
de ser crítico de mim mesmo.
Nem sempre consigo...!
A vaidade entra em cena e acaba por me
corromper a consciência e o senso de justiça.
Nessa minha jornada tenho alternado entre
maturidade e infantilidade;
Quando a ‘coisa’ fica difícil, o ‘velho’ esquece
o pouco que aprendeu e dá lugar ao menino.
Sou ‘gigante’, mas posso ser ‘pequeno’ como uma
criança, depende muito das oportunidades dadas.
Assim sou eu, por vezes tolerante, outras vezes
extremamente impaciente, ajo de acordo com o
merecimento de quem está à minha frente.
Não sou adepto do ‘puritanismo exacerbado’, mas
não quero cultivar nem fazer apologia da ‘maldade’.
Verdades e mentiras...!
Podem ser malditas ou benditas, depende muito da
conjuntura que as envolve;
Não me agrada a idéia de defesa de uma ou de outra,
deixo que cada um escolha como agir, pois cada qual
paga pelos seus próprios ‘pecados’.
Não quero ser dono ou senhor das tristezas ou das
alegrias alheias!
Julho de 2010.