_Sinceramente... eu acredito no amor!
Sinceramente... eu acredito no amor!
Toda vez que fecho os olhos, eu imagino, que talvez, mas só talvez, ele exista em algum lugar em mim!
Meio que as vezes eu canso de procurar; canso de bancar a idiota procurando um sentimento. -fala sério, quem procura sentimentos?
Eu diria até que no quesito imaginar/procurar sentimentos eu sou bem criativa.
Já imaginei que o amor fosse fogo.
Que pudesse queimar toda a minha alma, e que em segundos(eternidades) pudesse consumir tudo, deixando apenas cinzas.
No fundo, eu já imaginava, que mesmo que o amor existisse, ele não poderia ser eterno, e com certeza acabaria quando a lenha não fizesse mais o fogo subir tão alto, quando perdesse a beleza de antes, quando fosse só um toco velho, sem chances de um dia ser queimado de novo.
Não foi só isso, imaginei também, que o amor fosse terra. E que dele tudo nacesse; que não só nacesse, mas também crescesse e florecese
Não fui só ai, e cogitei que fosse gelo.
Congelando o mundo pra que não girasse, pra que tudo ficasse eternizado e meio que morto dentro da redoma fria e branca, que eu imaginava ser o amor. -medonho eu sei, só que nesse caso, o amor seria eterno. Não envelheceria nem mudaria nunca; pois lá, nesse coração frio, tudo seria sempre o mesmo.
Mas o amor aos olhos não parece ser tão forte a ponto de nenhuma dessas coisas.
Não chega nem esquentar numa noite fria, quando se está sozinha, não chega a fazer nada nem mofar em sua umidade, muito menos ser eternizada.
Pelo menos não me parece assim a ninguem que eu conheça.
Nossa!
Sabe, agora que parei pra pensar, eu não conheço ninguém, que verdadeiramente tenha vivido o amor.
Mesmo assim, eu ainda afirmo.
Sinceramente... eu acredito no amor