Minha armadura

Deixei que minha armadura imergisse,

nada me atinge, nem mesmo seu olhar, meu espelho.

O véu da loucura me rodeia,

mas eu nem ligo...

Quero ser louca,

desejo a insanidade!

As chamas ainda acesas da paixão inibida,

que canalizo para outros bens...

Desde então tudo é cinza,

a vida tanto faz, como tanto fez.

Ninguém mais ultrapassa os limites do meu coração,

por que eu não deixarei novamente.

Renascida como a fênix que jurei não ser,

volto com minha velha persona, mas agora com uma armadura no coração.

E quem tentar me reconhecer,

não me encontrará mais.

Me enterrei sozinha

no escuro.

E por lá ficarei por um longo tempo,

vigiada pela fobia que não me deixará sair.

Ninguém me toca mais,

ninguém me invade mais, e ninguém me magoará mais!

vivi star
Enviado por vivi star em 06/08/2010
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