CARTA AO POETA JOSÉ BUENO LIMA
Belo Horizonte, 05 de agosto de 2010
Ao caro amigo
JOSÉ BUENO LIMA
Santo André/SP
Estimado poeta do “RDL” :-
É com imenso prazer que lhe mando esta missiva, portadora dos meus efusivos parabéns pelo maravilhoso livro de sua autoria, que acabo de ler, “UM PASSADO SEMPRE PRESENTE”, o qual você gentilmente dedicou a este modesto escriba.
Bueno, seu livro é daqueles que a pessoa lê com avidez, desde a primeira página. O amigo tem o dom da narrativa, conduz muito bem seus relatos e possui uma memória
prodigiosa, prendendo o leitor do princípio ao fim.
Resgata com absoluta fidelidade as figuras da sua vivência em Santo André, tradicional burgo da região metropolitana de São Paulo, desde a sua infância até os tempos atuais, bem como os lugares, os sítios, as casas de famílias e do comércio local, propiciando ao leitor uma sensação de cumplicidade, de estar ali testemunhando o desenrolar de tudo, vendo e sentindo com você a vida pulsante em cada página do livro.
Sua criação literária é, também, um preito de gratidão, uma grande e bela homenagem ao seu torrão natal, bem como aos seus pais, à sua grande família e aos seus muitos e queridos amigos, alguns dos quais já habitando os planos superiores.
Renovo, pois, dileto poeta e colega recantista, os meus cumprimentos e os meus votos de que a cidade de Santo André lhe devolva, em justa medida, suas manifestações de carinho e bem querer por ela, terra que é o berço do seu nascimento.
Com um fortíssimo abraço, do amigo,
ROBERTO MARTINS DO RÊGO
PS :- Na sua crônica em homenagem ao Flavio Florence você cita o Maestro Benito Juarez, que foi regente da Orquestra Sinfônica de Campinas. Trata-se de meu primo-irmão, filho da Tia Carmina, de Januária/MG, irmã gêmea do meu pai Constantino Rêgo, também nascido naquela cidade do norte de Minas.