PROPOSTA-BASE DE TRABALHO PARA A ASSOCIAÇÃO

1. Tal como é referido na proposta de estatutos, existiria um Conselho Editorial que deverá ser o mais heterogéneo possível e que analisará as obras apresentadas para edição. Este órgão decidirá da edição. Se um dos elementos que o compõe apresentar uma obra, ele deverá ser substituido.

2. As obras, por questões económicas e de alinhamento de imagem, deveriam ser para livros com 32 páginas, pelo menos nesta fase inicial.

3. As tiragens das mesmas entre 300 a 500 exemplares.

4. A imagem gráfica deveria aproximar-se de algo familiar e reconhecidamente de qualidade como, por exemplo, e esta é a minha sugestão, a da extinta colecção de poesia da Moraes Editora.

5. O preço de venda ao público de € 5,00 (com IVA incluído) que corresponde ao valor da quota mensal, isto para um universo de 200 associados, o que não me parece impossível de atingir num curto prazo.

6. Tendo esta base de associados, em cada um receberia 1 exemplar da obra editada, tal como consta da proposta de estatutos, teríamos assegurado os custos e a viabilidade económica da Associação. Estou em crer que € 1.000,00 por mês nos permitira a edição de um livro por mês e a sua distribuição através da rede de associados existente no todo nacional.

7. Os contratos de edição a celebrar com o autor, no parágrafo correspondente aos direitos autorais, em vez do valor monetário de 10% sobre as vendas, deveria constar 10% dos exemplares. Afinal, não é pelo dinheiro que cá estamos.

8. O remanescente dos exemplares, após direitos autorais, sessão de apresentação e associados, seriam enviados para a rede de associados que asseguram a distribuição o que dá cerca de 15 exemplares por distrito.

A mais valia que eventualmente possa ser gerada deverá servir para o incremento da vertente editorial de forma a poder-se, num prazo razoável de cinco anos, constituir-se um catálogo que nos permita a representação autónoma quer em pontos de venda quer em feiras do livro(estamos a falar, na pior das hipóteses, em 60 títulos).