AMOR DE PAI - II
Ao meu querido filho
Meu filho, “se um dia já homem feito e realizado sentires que a terra cede a teus pés, que tuas obras desmoronam, que não há ninguém a tua volta para te estender as mãos, esqueça a tua maturidade, passa pela tua mocidade, volta a sua infância e balbucia, entre lágrimas e esperança as últimas palavras que sempre restarão na alma: minha mãe, meu pai”.
Filho, que linda data será esse 1º de abril em nossas vidas, dia em que você estará completando 20 aninhos de vida.
Junto com os meus “parabéns a você, por esta data feliz”, quero agradecer-lhe muito pelo homem que você é e pelo esforço e sacrifício que tem feito para ajudar a sua vó e a sua mãe na criação dos seus irmãos.
Olha, Deus saberá lhe recompensar por tudo isso!
Quando tudo parece está perdido, a alma dá um passo à frente.
Filho, o que quero dizer é que agora estou de volta e gostaria muito que vocês pudessem contar comigo para tudo, pois, afinal, eu sou o pai.
Às vezes é na parte mais fraca de nós mesmos que devemos nos apoiar para ir mais longe.
P.S. Se puder me convide para o seu aniversário.
Um grande beijo.
Carta ao filho mais velho, datada de 28 de março de 2001.