Aos que governam

A todo o momento, sem interrupções, somos bombardeados por informações geradas pelos veículos de televisão, rádio, internet, dentre outros. Essas informações – que já fazem parte do nosso dia-a-dia – são uma amostra do que acontece no mundo todos os dias. O caso da menina assassinada pelo pai e pela madrasta, a modelo assassinada pelo jogador de futebol, o índio assassinado pelos “playboyzinhos”, dentre milhares de outras, todas elas nos entristecem e nos fazem refletir sobre “qual o verdadeiro sentido da vida?”

Bem, como se não bastassem as diversas atrocidades cometidas por nossos semelhantes e as quais somos obrigados a engolir, vem os nossos eleitos – os que deveriam cuidar da nossa integridade como cidadãos – e brincam com o seu dever, fazendo palhaçadas que nem os melhores artistas seriam capazes de fazer.

Os estudantes, pobrezinhos, passam a vida inteira devorando livros, decorando regras de gramática, fórmulas de matemática e varando madrugadas, correndo atrás da tão sonhada carreira promissora, sonhando com a aprovação em um Concurso Público. Que concurso público que nada! Vocês compram os títulos, vendem cargos, subordinam pessoas...

O povo não merece a sujeira do hálito podre o qual vocês nos obrigam sentir, nos palanques da vida. Nossos ouvidos, já estagnados de tanta babozeira, não querem mais ouvir grandiosas calúnias. Não nascemos pra assistir a vitória de uns, enquanto outros nunca alcançam seus merecidos objetivos. Isso é desonroso, desonesto e desleal para com o povo! É assassinar a possibilidade de mudança de uma família, é um crime imperdoável – assim como os que acabamos de assistir nos televisores do Brasil.

Queremos mudança, progresso, justiça, desenvolvimento. Estamos cansados do excesso de poder nas mãos de quem NÃO MERECE OS VOTOS DE CONFIANÇA DE TODA UMA POPULAÇÃO!

Atenciosamente, Ramonna Estela Azevedo Baracho, estudante, brasileira, Cruzetense.