Quantas Saudades

Amigo faz tempo que não lhe vejo, sinto sua falta, a saudade é tanta... Que chega doer, não sei por onde você anda, não tenho seu endereço, seu telefone, nada. Eu estou angustiada, com medo, não tenho ninguém para revelar meus segredos, ninguém para debruçar minha cabeça no colo e que fique me ouvindo chorar, alisando meus cabelos com tanto carinho. Sabe? Eu não fiz novos amigos como você, não existe ninguém igual a você. Tenho tanto para lhe dizer, mas estou muda, ninguém me entenderia...por isso estou morrendo aos poucos, lentamente.Eu não sei mais quem sou eu, ando muito triste, ferida ,magoada , humilhada. – qual caminho deve seguir? – como saber?Não tem ninguém para me mostrar, o tempo vai passando... quero levantar, abrir a porta e sair caminhando,mas não consigo, fico parada imóvel , esperando por você.

- As pessoas nascem determinadas á alguma coisa?- Existe destino?Podemos mudá-lo? Desculpe – me estou confusa é difícil compreender a vida. - Ou será que ela não é mesmo para ser compreendida

Ainda bem que tenho um caderno e uma caneta!

Bem amigo. Saudades! Quando nos veremos?

Breve?Ainda demora? Ou nunca mais?

Então perdoe por esta carta censurada, atrasada, perdiz pelas conversas que não tivemos, pelas palavras que não dissemos, pelos momentos que não aproveitamos.

Sei que vou continuar vivendo, pensando, agindo foi sempre assim... entre sonhos e desejos.

Quando é mesmo que nos veremos?Cedo ou tarde?

Então, até logo, ou melhor...

Até um dia!

Li Chaves
Enviado por Li Chaves em 06/07/2010
Reeditado em 11/09/2010
Código do texto: T2362391