É preciso tanto para amar... quase nada! L.C.C.
É preciso tão pouco para amar... quase nada!
Quase tão pouco!!
Quase nada!
É preciso tanto para amar... quase tudo!
Quase tão pouco!
Quase tudo!
Foi então que percebi que o nada geralmente vem entorpecido de muita coisa, enquanto outras vezes o nada é somente o nada. Não está entorpecido de coisa alguma. De alguma coisa está sempre. Seja ainda o amor ou o amar. Entorpecido de algo sempre está. Ainda que nada ou o tudo..
É preciso tanto para amar... quase nada!
..*. As palavras parecem querer brincar comigo, tampouco sei o que digo quando "digo" sobre você. Tampouco sei o que sinto quando o que eu mais quero é sentir você. Tampouco entendo quando, na verdade, tento entender você a me dizer tudo aquilo que sempre quis ouvir, novamente. E disse, porém como se não tivesse dito. De que me adianta saber que é mútuo, se a vontade de estar junto não nos leva a lugar algum. Me explica que vontade é esta que me parece engolir teus medos e fazer de nós uma nova história sem final, como as que sempre escrevi. Quero uma assim. Tampouco sei o que dizer quando você diz sobre mim. E ainda tenho que corroborar-te ao dizer verdades sobre mim que machucam e me ferem. Diz, como sempre disse, que as histórias não possuem um fim. Que a lua continua sendo sua... e minha! Que as verdades foram todas ditas. Diz, que nenhum pensamento foi em vão. Que há desejo de continuar o que acabou, que histórias de amor não precisam de um fim. Diz: 'Boa noite amor, sonha comigo, te amo' ao fim do dia. Diz que pode ser pra sempre da forma que foi se ainda puder ser melhor, melhor. Diz qualquer coisa pra mim que me faça esquecer dessa vontade insana de esquecer-te. Tampouco sei. Tampouco teria coragem. Tampouco conseguiria. Diz pela última vez, ao menos, que pode ser ainda real. Diz que você ainda...
..*. os dias queimam...