*CARTA DE AMOR
Carta de Amor, que nunca foi.
Distante amor
Saudades passageiras
Está chovendo nesta cidade maravilhosa, bela, plana e acolhedora. É uma garoa tão suave que a saudade, não sei por que, acompanha lenta, licenciosa e triste. Saudade do que não foi, do que não veio, mas está caminhando.
Estou na varanda. As estrelas, minhas companheiras incontáveis. Elas estão acima das nuvens,ocupam espaço considerável do espaço, ocultando-se, e, prometendo um temporal logo mais ao "anoitecer" completamente dona da situação e do poder.
O vento está açoitando essa espuma flutuante, que logo junto derramará grossas lágrimas, banhando a cidade e o meu sonhar.
Caso eu pernoite na janela.
Sabe amor, pensei que havia te encontrado, por ver tantas palavras de amor bem desenhadas no papel, mas, nas entrelinhas silenciosas denotavam agressividade, intolerância, desamor, poderio, egoísmo, individualidade, amor próprio. Sim. Amor individualista, com razões, direitos e preferências somente teus.
Não vi partilha, interação, generosidade e respeito, próprio dos grandes amores. Vi prazer, acima dos sentimentos; rigor em vez de mansidão; arrogância, em vez de compreensão. Dualidade nunca.
Amor é como planta em jarro, tem que preparar o vaso, por adubo, regar. O jarro dura muito tempo caso haja qualidade, o adubo renovado em curto prazo, a água, ah, esta tem que ser diária. A sede mata.
Pensando assim risquei teu retrato, no álbum, teus escritos, os bons, para o meu entender e querer; às vezes relembro, os censuráveis, queimei da mente, borrei os inconvenientes, sorri por tanto engano.
Sabe... As lições nunca são suficientes erramos muito, acertamos pouco, repetimos, erramos novamente e o coração se engana, feito criança a procura do doce, mas nunca encontra o sabor desejado.
O sono chegou e, junto aos primeiros pingos, o sonho acabou antes que o temporal iniciasse, a correnteza inundasse alma, o lixo sujasse minha calçada.
O dia veio com outra roupagem e outro olhar na calçada sem entulho, a chuva arrastou tudo.
Cidade dos amores, 25 de junho, de faz um bom tempo.
Carta de Amor, que nunca foi.
Distante amor
Saudades passageiras
Está chovendo nesta cidade maravilhosa, bela, plana e acolhedora. É uma garoa tão suave que a saudade, não sei por que, acompanha lenta, licenciosa e triste. Saudade do que não foi, do que não veio, mas está caminhando.
Estou na varanda. As estrelas, minhas companheiras incontáveis. Elas estão acima das nuvens,ocupam espaço considerável do espaço, ocultando-se, e, prometendo um temporal logo mais ao "anoitecer" completamente dona da situação e do poder.
O vento está açoitando essa espuma flutuante, que logo junto derramará grossas lágrimas, banhando a cidade e o meu sonhar.
Caso eu pernoite na janela.
Sabe amor, pensei que havia te encontrado, por ver tantas palavras de amor bem desenhadas no papel, mas, nas entrelinhas silenciosas denotavam agressividade, intolerância, desamor, poderio, egoísmo, individualidade, amor próprio. Sim. Amor individualista, com razões, direitos e preferências somente teus.
Não vi partilha, interação, generosidade e respeito, próprio dos grandes amores. Vi prazer, acima dos sentimentos; rigor em vez de mansidão; arrogância, em vez de compreensão. Dualidade nunca.
Amor é como planta em jarro, tem que preparar o vaso, por adubo, regar. O jarro dura muito tempo caso haja qualidade, o adubo renovado em curto prazo, a água, ah, esta tem que ser diária. A sede mata.
Pensando assim risquei teu retrato, no álbum, teus escritos, os bons, para o meu entender e querer; às vezes relembro, os censuráveis, queimei da mente, borrei os inconvenientes, sorri por tanto engano.
Sabe... As lições nunca são suficientes erramos muito, acertamos pouco, repetimos, erramos novamente e o coração se engana, feito criança a procura do doce, mas nunca encontra o sabor desejado.
O sono chegou e, junto aos primeiros pingos, o sonho acabou antes que o temporal iniciasse, a correnteza inundasse alma, o lixo sujasse minha calçada.
O dia veio com outra roupagem e outro olhar na calçada sem entulho, a chuva arrastou tudo.
Cidade dos amores, 25 de junho, de faz um bom tempo.