Enquanto espero.
Pessoas,
Jardins,
Flores,
Perspectivas.
Esperanças vitais!
Outra vez, afetivamente ativo.
Quanto querer!
Tão pouco poder!
Da mesma forma que veio o
calor, o gelo desaqueceu tudo
em volta.
Daí para o éter não demorou
quase nada.
De novo, janela fechada.
Se fossem cortinas...!
As pessoas se foram, sem dizer
nada.
De uma fresta, vejo o que
restou dos canteiros.
Sem serem regadas, as flores
murcharam.
Sem serem contidas, as ‘ervas
daninhas’ tomaram conta do
espaço e predominaram.
Novamente, o frio;
Outra vez, o vazio.
Mais uma vez saio em busca de terras
férteis;
Que possam ser regadas e cultivadas.
Não desanimarei;
Tentarei ficar feliz enquanto espero.
Junho de 2010.