‘Stand by’.
Uma pessoa,
Um jardim,
Muitas flores,
Uma perspectiva,
Nova esperança de vida.
Atividade afetiva, outra vez.
Que festa bacana!
Da mesma forma que veio o
calor, o gelo desaqueceu tudo
em volta.
Daí para o éter não demorou
muito tempo.
De novo, janela fechada.
A pessoa se foi, sem dizer
nada.
De uma fresta, vejo o que
restou dos canteiros.
Sem serem regadas, as flores
murcharam.
Sem serem contidas, as ‘ervas
daninhas’ tomaram conta do
espaço e predominam.
Novamente, o frio;
Outra vez, o vazio.
Mais uma vez, saio em busca
de terras férteis; que possam
ser regadas e cultivadas.
Não me desligarei; ficarei em
‘Stand by’.
P.C.Cristo, Junho de 2010.