Desencanto
Hoje, mais calmo ao parar e pensar em meu coração que insistentemente exigia minha atenção, o meu mundo desabou, pois, entre soluços e lamentos, a voz dele clamava por paz, era chegada à hora de descansar, ou seja, dar um tempo a ele.
minha vontade de negar a ele sua vasta insistência, que penetrou em minha alma de forma dolorosa “destruindo” tudo que encontrava a sua frente, durante o percurso de meus delírios e repúdios lamentos.
Lembro, ter respirado profundamente, e caminhado para outro local, meu refugio particular, ao chega, acendo um cigarro e me pus a pensar insistentemente, as imagens de minha vida ao lado de pessoas vieram quase que instantaneamente a minha mente.
momentos que passamos conversando,
trocas de mensagens que fazíamos,
abraços que compartilhamos,
lagrimas que nós nos proporcionávamos,
trocas de olhares, com segundas intenções,
a felicidade que um achava que concedia ao outro,
os suspiros, como eram fáceis de surgir naquela época, e como era fantástica a maneira que ele me encantava,
Com essas fortes, lindas, marcantes lembranças, meu coração ficou frio, meu pensamento vazio, minha vida amarga, meu sorriso sem graça e a tristeza me calava.
Entretanto, o meu lado racional, que até o momento estava oculto, se manifestou evitando-me entrar em um incrível desanimo, ele me fez perceber que se o sofrimento é inevitável que se finde agora, pois já durou muito, logo, não seria merecedor do meu sofrimento e assim eu me recompus e passei a viver uma ilusão de felicidade.
Com meu lado racional obtendo total controle sobre “meu eu”, minha vida passou a funcionar da seguinte forma:
como o dia nasce após cada noite, meu coração renasce após cada desilusão, meu coração tem uma estranha mania de ser feliz e assim como o dia busca no sol força para nascer, meu coração busca na vida que levou a vida que levarei as forças para continuar a viver.
DAS