Cadáver ambulante.
Hoje, eu não consegui disfarçar as olheiras, sombra, creon, procurei por algo, mas nada camuflava meus olhos inchados. Tentei não pensar em você, tentei não lembrar, procurei sorri, eu quis me distrair, mas nada, a fossa em que me encontro parece profunda demais e eu não consigo sair.
Eu já havia sido derrotada, só não queria adimitir, eu tentei e estava até conseguindo viver sem te ter. Eu era o fracasso em pessoa, mas me ver caída não foi o suficiente para você, você quis me ver sem movimento algum. Suas palavras foram como uma faca cravando em meu peito, embora eu ja estivesse no chão, você quis sentir o sabor da vitória. Cravou, matou. Eu perdi. não sou mais o fracasso, não sou nada. Eu me perdi de você, e assim, perdi todo o resto.
Eu não vou mais sentir essa dor, eu não vou mais passar por isso, de todos os teus golpes baixos, o de ontem foi localte. Dizeres desnecessários, frases que machucam, palavras que derramam lágrimas, contexto que corroi, alma que assassina. Verdade, eu não estou preparada para recebê-la, eu não quero recebê-la, eu nem ao menos concordo com isso.
Desculpas não concertam erros, desculpas não reavitam um ser. Os olhos perderamo brilho, os sorrisos ficaram "xoxos", as flores sem perfume, o arco-iris preto e branco, o sol sem calor algum, a chuva que já não molha, pessoas falam, falam e eu não escuto. A vida se foi.