MISSIVA À FELICIDADE /
Querida Felicidade!
Careço-te cada vez mais a cada instante do meu cotidiano; minhas décadas tornaram-se centenárias por conta da padecente circunstância dos meus momentos.
Momentos, sim!
Momentos são muitos na vida do ser pra viver e na vivência árdua de um ser cambaleante, sem força, sem ânimo, até já quase sem alternativa; na perda de uma companheira em um passado consideravelmente recente, do qual sinto saudades e necessidade, tú, felicidade! é essa companheira cujo consequencial da vida de quem te perde é também perder o brilho, perder o seu significado próprio, perder tudo, ou quase tudo, ganhar outro significado e tomar rumos dispersos; quando o lago calmo de águas cristalinas, transbordante de prazeres e alegrias, se transforma em um mar bravio, revolto fazendo que a nau da vida siga a deriva sem encosta, sem ancoradouro.
Te fostes, felicidade!
Aqui fiquei!
Impiedosamente me atirastes às tormentas e aos tormentos.
Fragilizastes tudo que havia de bom em mim, toda a minha estrutura a ponto de me transformar em um outro ser, que te carece, que te precisa, que te necessita e te busca alucinadamente na esperança confortante de sobreviver.
Sobreviver... sim!
Porque sem ti, felicidade, a vida não tem sentido, se torna inexistente, apenas se passa despercebidamente pelo tempo, sem nada notar ou ser notado, como se fosse algo invisível, o que na verdade o é.
Volta, felicidade!
Vem!!!
Eu preciso de ti.
Desesperadamente
Eeeeuuuuu.
"https://www.clubedeautores.com.br/book/212294-M-O-M-E-N-T-O-S"
A Poetisa SILVIA ARAUJO MOTTA, Professora, Violonista, Escritura, autêntica e atuante mensageira da alegria, da paz e do amor, residente em Belo Horizonte, capital das Minas Gerais, traz beleza e ênfase à minha modesta página com sua honrosa e magnífica trova, em 09 de julho de 2015.
ENCONTREI FELICIDADE
SÓ QUANDO EU ME DESNUDEI
A REAL SIMPLICIDADE
FEZ-ME FELIZ: EU MUDEI.