A falta do teu alicerce, o amigo

Eu não sei o que é, mas a tua ausência me angustia, me deixa andando em um caminho sem luz no fim do tunel, meio trôpego ao redor da sociedade.

O intevalo de espaço que há entre nós, não me acrescenta em nada, literalmente nada, e procuro em cada coisa que lhe agrada, um pouco de você, só para te sentir pertinho, ou pelo menos, mais próxima, e nada nem ninguém um dia será como você.

Fragil fico eu, sem ter você, que é meu muro de proteção, eu não preciso recorrer mais uma vez que você é tudo para mim, pois até o mais cego dos olhos senti, senti com tanta virilidade que passa a enxergar, e como a garota que fui e sempre serei, que tenta me enganar da verdade, jogo tua ausência para de baixo do tapete, para não ter que me acostumar a não ter você aqui.

Não quero ainda me dar conta da nostalgia , da minha insegurança sem você, mas acho que já está na hora de deixar de ser aquela garota de sempre, e tenho a certeza que não conseguirei sem você, até agora, depois de ler isso vou imaginar você dizendo que sou muito gay, sentimentalista, mas venhamos e convenhamos, nao passa de uma pura verdade.

Até sua ignorância hospitaleira de me maltratar com amor (sua caracteristica principal), me faz falta, e também sua inconveniente sinceridade conveniente, tão contraditória pessoa assim não há, você que é minha icognita indecifrável de obvia solução.

Eu te amo e só queria ter você perto de mim mais uma vez, tão simples e direto ficaria se eu tivesse expressado apenas isso, mas tive a requisição de palavras, mesmo que sejam toscas e sem ordem, patéticas e indiscretas, não me importa, apenas tinha que lhe enunciar.

Guarde minhas voz contigo. Guarde esta voz contigo.