Carta de Amor XXXXVII
Meu bem,
Você me conhece bem para saber que não sou um homem que gosta de ficar paparicando ninguém, nem sou afeto a mostrar meus sentimentos.
Eu posso dizer que sou um homem sério e sempre tive um comportamento frio. Fui criado num ambiente familiar machista, no qual não havia espaço para sentimentalismos.
Como você bem sabe, meu pai era um homem rude e sempre criou seus filhos para serem “durões” e “machões”, o que nos condicionou a ter um comportamento fechado. Assim, eu sempre tive dificuldades para manifestar aquilo que sentia por outra mulher, até o dia em que conheci você.
Eu sempre fiz pouco caso dos homens sensíveis, que andam de mãos dadas com suas namoradas ou que enviam flores em datas especiais. Achava que esses comportamentos não condiziam com a masculinidade própria de um homem heterossexual. Mas, agora, vejo que isso tudo é pura bobagem.
Atualmente, sinto-me livre desses preconceitos e idéias equivocadas, pois posso me abrir totalmente contigo.
Confesso que em outros tempos sentiria vergonha de abrir-me assim com outra pessoa, mas sinto em você uma confiança enorme que me faz deixar de lado todo temor e culpa.
Você me faz sentir pleno e posso dizer sem nenhum receio que meu coração é todinho seu.
Quero estar sempre contigo para curtir nossa paixão com toda intensidade.
Você é uma mulher muito especial e quero saber reconhecer isso dedicando muita atenção e carinho para manter forte nossa relação.
Amo você demais ...
São Paulo - SP, 07 de maio de 2010.
Romildo Santos
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Ilha de Marajó - PA, Maio de 2010.
Giovanni Salera Júnior é Mestre em Ciências do Ambiente e Especialista em Direito Ambiental.
E-mail: salerajunior@yahoo.com.br