Triste a canção.

Triste a canção e amarga a

paixão.

Honesta a intenção, latente

a decepção.

Eis o que resta, tudo que

sobrou do que poderia ter

sido uma festa.

Fiz o que achei certo, mas,

ainda assim, você não me

quis por perto.

Fez questão de abrir distância,

manter constante a vigilância.

Olha pra mim, se puder, e diga

o que vê!

Diga se sou o mesmo que se

mostrou pra você!

Triste ter que me afastar, doloroso

não conseguir parar de pensar.

2010.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 30/04/2010
Reeditado em 05/04/2011
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