DE SONHOS, DE LEMBRANÇAS E DE FESTAS
Imarui, SC, dezembro de 2008
Sempre lembrada Deusa,
Um exercício de saudades.
Nesses dias de natal e festas de fim de ano e ano novo, tudo nos sugere alegrias, lembranças, sonhos e recordações saudosas. É lógico que nós também estamos inseridos nesse clima, pois o vivemos com muita intensidade de paixão e amor. Transitou por nós nessa época, um benquerer que, para mim, será eternamente inesquecível, e eu sei que por ti será sempre lembrado com saudades e com um misto de indecisão. Mas apesar do amor e do benquerer que nutrimos um pelo outro, fomos inesperadamente atingidos por uma decisão ainda não compreendida.
Às vezes, eu me pergunto se foi algo que deixei de fazer, se foi falta de carinho meu, se foi ausência de amor meu, mas infelizmente, não encontro as respostas que me expliquem ou satisfaçam essa minha curiosidade. Agora, só vivo das ternas e doces lembranças que tu me deixaste, aliás, o que me deixaste de vestígios teus, por enquanto, eles são o meu alimento existencial nesse clima de festas, sonhos e lembranças. Ah, como eu me recordo do Hotel Atlântico, uma noite inimaginável. Não me sai das lembranças as praias de Jaguaruna, quando, tu deitavas ao sol e eu passava protetor solar em teu corpo, uma extensão dos meus carinhos.
Nada me faz esquecer a Serra do Rio do Rastro, o restaurante do Bom Jardim, o museu ao ar livre em Orleães, pois naquela tarde, às sombras frescas, principiamos um ensaio inesquecível de amor. Lembro com muitas saudades da curva na estrada do Bonja, do baile do DJ Cêle e daquela gorda desajeitada que infectou o salão. As noites no restaurante do Mauro, também são momentos de gostosas lembranças, o hotel Flamboyant lá em Piçarras, lá foi o ápice do nosso amor, naquele momento, nos poucos dias que lá estivemos, pensei que o nosso amor seria para sempre. Na casa do Tarcísio, lá na praia de Piçarras, tudo parecia pertencer ao mundo dos sonhos.
Será que existe coisa mais importante do que os sonhos que vivemos? Eu acho que não. Por isso, nós deveríamos voltar a pensar se vale a pena nos submeter a uma decisão repentina e duvidosa. Estou te escrevendo esta mensagem, movido pelas saudades e por saber que não mais podemos conversar pessoalmente, todavia, ainda alimento muitas esperanças nesse sentido.
Eu te pergunto: Será que eu te amei o suficiente? Será que tu te sentiste amada por mim?
Por Deus que eu sonho com essas respostas. Aconteça o que acontecer, mas sempre estarei te esperando.
Imarui, SC, dezembro de 2008
Sempre lembrada Deusa,
Um exercício de saudades.
Nesses dias de natal e festas de fim de ano e ano novo, tudo nos sugere alegrias, lembranças, sonhos e recordações saudosas. É lógico que nós também estamos inseridos nesse clima, pois o vivemos com muita intensidade de paixão e amor. Transitou por nós nessa época, um benquerer que, para mim, será eternamente inesquecível, e eu sei que por ti será sempre lembrado com saudades e com um misto de indecisão. Mas apesar do amor e do benquerer que nutrimos um pelo outro, fomos inesperadamente atingidos por uma decisão ainda não compreendida.
Às vezes, eu me pergunto se foi algo que deixei de fazer, se foi falta de carinho meu, se foi ausência de amor meu, mas infelizmente, não encontro as respostas que me expliquem ou satisfaçam essa minha curiosidade. Agora, só vivo das ternas e doces lembranças que tu me deixaste, aliás, o que me deixaste de vestígios teus, por enquanto, eles são o meu alimento existencial nesse clima de festas, sonhos e lembranças. Ah, como eu me recordo do Hotel Atlântico, uma noite inimaginável. Não me sai das lembranças as praias de Jaguaruna, quando, tu deitavas ao sol e eu passava protetor solar em teu corpo, uma extensão dos meus carinhos.
Nada me faz esquecer a Serra do Rio do Rastro, o restaurante do Bom Jardim, o museu ao ar livre em Orleães, pois naquela tarde, às sombras frescas, principiamos um ensaio inesquecível de amor. Lembro com muitas saudades da curva na estrada do Bonja, do baile do DJ Cêle e daquela gorda desajeitada que infectou o salão. As noites no restaurante do Mauro, também são momentos de gostosas lembranças, o hotel Flamboyant lá em Piçarras, lá foi o ápice do nosso amor, naquele momento, nos poucos dias que lá estivemos, pensei que o nosso amor seria para sempre. Na casa do Tarcísio, lá na praia de Piçarras, tudo parecia pertencer ao mundo dos sonhos.
Será que existe coisa mais importante do que os sonhos que vivemos? Eu acho que não. Por isso, nós deveríamos voltar a pensar se vale a pena nos submeter a uma decisão repentina e duvidosa. Estou te escrevendo esta mensagem, movido pelas saudades e por saber que não mais podemos conversar pessoalmente, todavia, ainda alimento muitas esperanças nesse sentido.
Eu te pergunto: Será que eu te amei o suficiente? Será que tu te sentiste amada por mim?
Por Deus que eu sonho com essas respostas. Aconteça o que acontecer, mas sempre estarei te esperando.