Nobre e ínfimo.

O sentimento era conhecido, não

havia nada de novo.

Já se conhecia seus movimentos

suas razões, suas manhas e suas

manias.

O que não se conhecia era sua

abnegação e sua intensidade.

Isto sim, era algo realmente novo!

Que belo!

Há que ser claro!

Claro como água destilada!

Tão claro como o brilho do olhar!

Hastear bandeira com o desenho do

mapa fez-se necessário.

Mostrar o sentimento, o homem, suas

pretensões e suas intenções.

O que se pediu era algo nobre e ínfimo.

Mesmo com alarde e transparência não

se conseguiu o resultado esperado.

Ninguém viu o homem.

Quem viu a nobreza do sentimento?

Viu se a carência de um ‘velhinho’!

Foi se condescendente com as atitudes

e peripécias de um adolescente!

Conseguiram ver de tudo, só não

conseguiram enxergar o homem e sua

capacidade de ser nobre e doce.

O que nos leva a agir desta forma?

2010.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 22/04/2010
Reeditado em 07/04/2011
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