Foto da minha paisagem
COMO A PÁGINA DE UM DIÁRIO
Hoje faz três anos que escrevemos estas palavras. Agora fazem parte do nosso passado e isso quer dizer que estão pra sempre conosco, uma vez que transformaram nossas vidas de alguma forma. É assim que o passado nunca morre, estando incorporado ao que hoje somos.
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EM 19 DE ABRIL DE 2007
... que força tem essa consoante "T", força que logo se amacia, se estende nas vogais do fim, como se a voz fosse pra longe, pra longe.... ter uma consoante linguodental, assim, bem no começo no nome, já lhe incomodou alguma vez?! Ter um nome que é um trem que chega com impacto sonoro e a seguir, some... Nem sei, aliás, o que mais faço mesmo é não saber, por que estou a lhe dizer estas coisas, essas revirações de seu nome, afinal, é o nome de uma estranha, e eu devia ter mais cuidado com estranhas, com estranhos... Fui atrevido, chuto perigos...
Nossa, você me dá calafrios, suas palavras invadem macias mas incisivas a nossa sensibilidade, é um fio de navalha que escreve em nossa carne, amigo, eu te acho meio mago, um mago das palavaras...e sinto-me pequena, assim diminuindo que nem personagem de historinha infantil onde o feitiço de um abracadabra faz a menina ir diminuindo, diminuindo, e se sentindo ao mesmo tempo grandiosa, dona de todos os espaços. Ah ..., você me cativou. E eu sou claustrofóbica, não consigo ficar presa. Parece com a história do meu nome, que sai com uma consoante dura, que tenta prender a palavra, mas logo se expande na melhor vogal, mais um aclive e a língua escorrega pelo céu da boca que se abre em outro AHH. Se isso não me incomoda? Sei lá, já faz tempo que tenho esse nome... Este texto da ferrovia tem uma nitidez escancarada e bela. Eu estava lá, sentada a olhar o fim da linha.
A gente se vê por aí, um abraço!
.
De leve, bem de leve... só perpassando pelo seu distante mundo, nenhum traço eu levo, nenhum deixo... ... foi só uma triscada, um tsicadinha fina! Eu, hein? Invadir a sua sensibilidade era o meu intento. Tsicar fininho, fininho de a pessoa, no susto, quase pular... é bom, mas é bom...
Eu, cativei uma claustrofóbica? Humm...gostei da aplicação da palavra! Mas, visgo algum eu não sou!
De certo que você estava lá, pois eu a chamei para contemplar o fim-de-linha do trem, aqueles trilhos recurvos, aquela placa amarela entre um trilho e outro --- você a viu?
Desta vez, passei pela sua estação, mas sem chutar a canela do perigo.
COMO A PÁGINA DE UM DIÁRIO
Hoje faz três anos que escrevemos estas palavras. Agora fazem parte do nosso passado e isso quer dizer que estão pra sempre conosco, uma vez que transformaram nossas vidas de alguma forma. É assim que o passado nunca morre, estando incorporado ao que hoje somos.
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EM 19 DE ABRIL DE 2007
... que força tem essa consoante "T", força que logo se amacia, se estende nas vogais do fim, como se a voz fosse pra longe, pra longe.... ter uma consoante linguodental, assim, bem no começo no nome, já lhe incomodou alguma vez?! Ter um nome que é um trem que chega com impacto sonoro e a seguir, some... Nem sei, aliás, o que mais faço mesmo é não saber, por que estou a lhe dizer estas coisas, essas revirações de seu nome, afinal, é o nome de uma estranha, e eu devia ter mais cuidado com estranhas, com estranhos... Fui atrevido, chuto perigos...
Nossa, você me dá calafrios, suas palavras invadem macias mas incisivas a nossa sensibilidade, é um fio de navalha que escreve em nossa carne, amigo, eu te acho meio mago, um mago das palavaras...e sinto-me pequena, assim diminuindo que nem personagem de historinha infantil onde o feitiço de um abracadabra faz a menina ir diminuindo, diminuindo, e se sentindo ao mesmo tempo grandiosa, dona de todos os espaços. Ah ..., você me cativou. E eu sou claustrofóbica, não consigo ficar presa. Parece com a história do meu nome, que sai com uma consoante dura, que tenta prender a palavra, mas logo se expande na melhor vogal, mais um aclive e a língua escorrega pelo céu da boca que se abre em outro AHH. Se isso não me incomoda? Sei lá, já faz tempo que tenho esse nome... Este texto da ferrovia tem uma nitidez escancarada e bela. Eu estava lá, sentada a olhar o fim da linha.
A gente se vê por aí, um abraço!
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De leve, bem de leve... só perpassando pelo seu distante mundo, nenhum traço eu levo, nenhum deixo... ... foi só uma triscada, um tsicadinha fina! Eu, hein? Invadir a sua sensibilidade era o meu intento. Tsicar fininho, fininho de a pessoa, no susto, quase pular... é bom, mas é bom...
Eu, cativei uma claustrofóbica? Humm...gostei da aplicação da palavra! Mas, visgo algum eu não sou!
De certo que você estava lá, pois eu a chamei para contemplar o fim-de-linha do trem, aqueles trilhos recurvos, aquela placa amarela entre um trilho e outro --- você a viu?
Desta vez, passei pela sua estação, mas sem chutar a canela do perigo.