Solicitação à consciência.
- “Minha mãe querida quando nasci tudo que queria era ser amada, ser bem vinda, ser para vocês uma coisa boa e feliz...”
- “Mas mãe eu significo responsabilidades, despesas, preocupações... Eu significo também que crescerei, terei opiniões próprias, terei estilo e razão para viver...’
- “Quero ter dignidade, um trabalho, uma casa, uma pátria e quem sabe? Ser feliz e crescer... Ser alguém para quando sua velhice chegar, então eu lhe possa amparar.”
(...)
Infelizmente, nem todas as crianças que vieram ao mundo tiveram essa oportunidade... Tão aparentemente simples...
Seja pelo egoísmo daqueles que deveriam zelar por suas vidas, seja pela indiferença das muitas pessoas que não perceberam que a criança e o adolescente ainda é um ser humano em desenvolvimento...
Precisando de apoio e proteção. Precisamos nos esforçar e nos conscientizar de suas forças, de suas fragilidades e, principalmente, sobre sua humanidade muitas vezes desrespeitadas por aqueles que deveriam por lei ou pela moral, respeitá-los, mantê-los à salvo do torvelinho perverso da lei da sobrevivência.
Quem dera que a lucidez e a exatidão dessas palavras pudessem brotar das bocas dessas crianças, que pudessem clamar a atenção não só pelo choro, pelo gemido ou pelas mortes injustificadas...
Talvez, por alguns minutos, poderíamos acreditar que teriam salvação. Teriam?
Peço aos senhores e senhoras profunda reflexão sobre tudo isso...
E, não deixem de denunciar uma violência, um mau-trato ou uma brutalidade qualquer contra a criança, o adolescente, os idosos, mulheres e os mais fracos... Tão oprimidos pela força dos covardes como pelos silêncios de seus cúmplices. Pensem sinceramente sobre isso.