Ao Rio de Janeiro

Tens rio em teu nome, mas o mar te banha. Tua íngreme topografia dificulta a vida de teu povo que mesmo assim sofre por ti. Teus governantes são ausentes, não sabem olhar para o futuro organisando o presente. Agridem tua natureza sem pedir licença e quando a desgraça permeia por entre tuas entranhas, escutamos teu grito de socorro numa avalanche que desce sem poupar o povo que carente de tudo, morre, empobrece e lamenta. Talves agora comecem a cuidar mais de ti, pois a natureza não é como o povo que esquece, ela cobra e com muita violência mudanças de comportamento, de atitude. Espero, sinceramente, que o Rio tenha o respeito que merece tanto com relação ao seu povo, como principalmente com a sua natureza que é tão exuberante.

Precisamos de políticos conscientes e comprometidos com perspectivas de melhorias para o povo sem comprometer a natureza, e não de demagogos que prometem saneamento sobre o lixo em época de eleição, visando apenas a vitória nas urnas.

De passagem
Enviado por De passagem em 12/04/2010
Reeditado em 12/04/2010
Código do texto: T2192973
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