CARTINHA

País da Ilusão, um dia qualquer...

Alô, Amor!

Este poderia ser teu nome, se o sentimento de alguém pudesse transformar um registro oficial.

Entretanto, de que te serviria este novo batismo se não podes dar, em troca, o que encerra o nome àquele que gerou o sentimento, na esperança de vê-lo retribuído?

Não te recrimino, nem a mim.

Deste-me muito de bom que possuías, e tiveste de mim o que de melhor pude proporcionar.

Se todos os nossos momentos não foram excelentes, contudo não conseguiram abalar o nosso relacionamento.

Creio que não nos decepcionamos.

Agora é inviável prosseguir falando contigo tudo que me acontece.

Confesso, mesmo assim, o carinho imenso que sinto por ti, que me faz desejar que tenhas o melhor do mundo, enquanto tiveres vida, resguardando-me o mesmo, como se retribuição houvesse.

Posso, não?

Beijo-te, carinhosamente.

Eu.

Dalva da Trindade S Oliveira

(Dalva Trindade)

17.11.1974

Número do Registro de Direito Autoral:131530994585041800