Carta: A Minha, A Sua: Vida!
Rasgados sentimentos de loucuras, as fronteiras dos vícios que envolvem uma mente presa na redoma da existência.
Sanidades.
A minha, a tua.
A paz que atravessa o espírito, os sentidos, confusos.
A estupidez expirada pelos poros de uma pele que já não nos pertencem, mas que se dilui no ar que respiramos. Impuro.
Eu sou. Es tu.
Existimos apenas.
Nada sou a não ser o que sinto, o que sentes.
E o que sinto sou eu. Es tu.
Sentimentos alternados de vida entre o interior da minha essência e o exterior que nos rodeiam e dilaceram nossos sentidos.
Serei eu ou apenas a ilusão do reflexo do espelho onde me observo?
Sim, sou eu. Tambem es tu.
Sempre que sinto o que não sou, fecho os olhos e no som do meu silêncio, ouço a minha voz que penetra os meus sentidos, achando-me.
Basta que existimos.
E assim vivemos.