Carta: A Minha, A Sua: Vida!

Rasgados sentimentos de loucuras, as fronteiras dos vícios que envolvem uma mente presa na redoma da existência.

Sanidades.

A minha, a tua.

A paz que atravessa o espírito, os sentidos, confusos.

A estupidez expirada pelos poros de uma pele que já não nos pertencem, mas que se dilui no ar que respiramos. Impuro.

Eu sou. Es tu.

Existimos apenas.

Nada sou a não ser o que sinto, o que sentes.

E o que sinto sou eu. Es tu.

Sentimentos alternados de vida entre o interior da minha essência e o exterior que nos rodeiam e dilaceram nossos sentidos.

Serei eu ou apenas a ilusão do reflexo do espelho onde me observo?

Sim, sou eu. Tambem es tu.

Sempre que sinto o que não sou, fecho os olhos e no som do meu silêncio, ouço a minha voz que penetra os meus sentidos, achando-me.

Basta que existimos.

E assim vivemos.

LOIRALIZ
Enviado por LOIRALIZ em 06/04/2010
Reeditado em 06/04/2010
Código do texto: T2180333