Nada além de mim.

Transparência...

Honestidade...

Decência...

Solidariedade...

Fraternidade...

Impraticabilidade...

Impossibilidade...

Oportunidade...

Subjetividade...

Relatividade...

Objetividade!

Somos reféns de uma ordem geral!

Prisioneiros de nós mesmos!

Não ser o que se quer ser.

Não ser o que se pode ser.

Não ser o que se gosta de ser.

Por que não ser?

É preciso existir!

Como existir se desprezar valores humanos?

Não ser por não quererem que se seja?

Não ser solidário por conta do individualismo alheio?

Não amar por conta do desamor desenfreado?

Não ser transparente por conta de mentes embaçadas?

Não ser honesto por conta da venalidade explícita?

Não crer por conta da falta de esperança generalizada?

Não sorrir com alegria por conta do escárnio geral?

Ter que ostentar por conta da vaidade exacerbada?

Assassinar por conta da desvalorização da vida?

Não tenho que ser ninguém a não ser eu mesmo!

2010.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 06/04/2010
Reeditado em 14/07/2010
Código do texto: T2179913
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