Carta ao Canopus

Eu te conheço há tantos anos, mas nunca entendi porque esta tão sozinho. Nascemos em tempos diferentes, mas crescemos juntos, vimos e revimos as estralas, as nuvens e o céu em sua clímax.

Não endento o motivo que hoje este vazio, sabe por quê?

Eu não sei, e é tão difícil mudar o que o tempo não é mais um amigo em comum.

Lembra dos dias na quadra jogando bola era horas e horas até o corpo ficar cansado e as unhas dos dedos dos pés azuis, lembra das brincadeiras de transforma-se em vocalista do Guns and Roses e transformar a pátio no grande placo de Tóquio e cantando as músicas que só nos conhecemos.

Tenho saudade de todos aquelas vinte cinco crianças jogando mãe da rua, de volta ao mundo, marco pólo, polícia e ladrão e etc. Tenho saudade daquelas conversas sobre tudo que atravessava a noite. Tenho saudade das festas.

Onde você está eu te pergunto e você vai responde no mesmo lugar, então por que você não é mais o mesmo, ou eu que não sou o mesmo?

Espero que responda um dia Canopus!

Luis Claudio Froller
Enviado por Luis Claudio Froller em 23/03/2010
Reeditado em 25/03/2010
Código do texto: T2154333
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.