Meu único e eterno amor


Hoje as lágrimas me invadem transbordando um amor sem igual
e as dores perfazem um ritmado e diário ritual

Ainda sinto teu corpo no meu colado, sinto o calor dos teus abraços apertados, teus beijos intensos, teu querer imenso.

Quanta falta me faz tua presença desaprovando a minha descrença
me alertando sobre a minha inocência
sem contar teus afagos pra suprimir minha carência

Não devias ter partido. Ainda lembro da ultima imagem
teus olhos fechados, a pele fria que ainda exalava teu perfume
O último beijo, um último adeus. Ah, como dói não tê-lo aqui!

Saudade de ouvir tuas piadas, dos seus sussurros ao pé do ouvido
do teu silêncio que dizia tudo, um EU TE AMO profundo!
Da forma como me tocavas, me conhecias tão bem!

Nosso amor foi interrompido, bruscamente se fostes
Sei que é puro egoísmo meu, mas de que adianta viver sem ti?
Pois quando tu partiste levaste minha alma contigo
perdi meu chão, meu paraíso, se foram os sorrisos

Fui tão inteira e hoje sou metade incerta
carregando na pele, no coração a marca concreta
Vou sobrevivendo aguardando o tempo
rezando para que chegue o momento do nosso encontro

Peço as estrelas que te guarde
e que brilhe todas as noites para que eu não me sinta abandonada
Pois de tudo fui pelo destino condenada: a viver essa interminável dor
De amar e não mais ter o meu amor.



Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 17/03/2010
Código do texto: T2144574
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