Vaz de Camões e William Shakespeare...

Oh! Por favor, digam algo que reflitam meu peito...

expressem por mim meus desejos...

minha dor insaciável, meu pesar...

vou derramar em prantos num odre para ser guardado...

esquecerias dum choro sentido ao extremo...

que chorasse igual a um bebê?

Sentirias pena de um ser ingênuo,

que pensa ser o que nem sabe o que é...

não sou extra-terrestre...

mas hoje mesmo sonhei com isso...

exatamente agora me lembrei...

Com pessoas eternas e infindáveis...

infelizmente nós somos mortais...

não creia em fantasias de inferno, alma e essas histórias idiotas...

Por favor, Camões, aquela poesia de amor vem bem a calhar...

o amor é alegre mas é dor ao mesmo tempo...

é isso?

Ser ou não ser? Ó Shakespeare!

Eu tomei emprestado este título,

porque para mim é um título,

por causa da Gisele, mas desculpe, ó moça,

foi um tempo bobinho, uma época de sonho, de pesadelos,

e de chorar, saudosos, como disseste...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 08/03/2010
Reeditado em 03/11/2013
Código do texto: T2126403
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