O amor, a distância e o tempo.

Quando observamos estrelas, nem sempre o

que vemos são estrelas.

Em alguns casos, o brilho que percebemos é

apenas luz de estrelas que estão extintas há

milhões de anos.

Então, por favor, não falemos de tempo;

Falemos da luz, que caminhou através do

espaço e, hoje, ainda brilha.

O sol, que está há bilhões de quilômetros

da terra, traz seu calor até nós e, se não

tomarmos cuidado, pode até nos queimar;

Então, não falemos de distância.

Falemos da vida e da alegria que o sol nos

dá.

Assim são os sentimentos puros e nobres;

Sobrevivem ao tempo, superam distâncias.

Quando nos apaixonamos por uma pessoa,

quem sabe nos dizer exatamente o que

sentimos?

Quem pode nos dizer quanto tempo irá durar?

Quem poderá dar garantias de reciprocidade?

Então, não percamos tempo na tentativa de

entender e/ou explicar o amor.

Preocupemo-nos com o amar!

Aproveitemos o tempo que nos é oferecido

de bom grado.

Estar longe?!

Estar por perto?!

Ser recíproco?!

Não faz diferença!

Amar, sim, faz diferença!

O amor nos traz calor e esperança de vida.

O amor nos rejuvenesce, a ponto de nos

fazer crer que teremos tempo para vivê-lo.

E temos esse tempo!

O amor é vivido, é sentido e, não

necessariamente, compartilhado.

Um sentimento só pode ser chamado de

amor se for como o sol e as estrelas:

Tem que superar o tempo e a distância.

Há que ser sempre incondicional!

2010.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 28/02/2010
Reeditado em 19/12/2019
Código do texto: T2111431
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