Janelas.

Um banco de escola;

Uma lousa;

Uma Professora;

O estudo da Vida!

Uma janela que se abria;

Janela de contemplação.

Desta janela vejo a vida

de uma maneira mais pueril

e nobre.

Para quem só observava a

vida, poder contemplá-la é

quase mágico.

A outra janela não se fechou,

mas, hoje, posso enxergar o

que observo de uma maneira

menos dolorosa.

De uma, observo as atrocidades

e vaidades humanas, da outra,

vejo o amor, a beleza, a

generosidade e a fé.

Com esta nova perspectiva sigo o

meu caminhar, alternando entre o

observar e o contemplar.

Atrocidades e vaidades!

Sempre vão existir.

Amor, Beleza, Generosidade e Fé!

Também!

Deste modo, aprendo a conviver

com as mazelas.

Dor e sofrimento suavizados por

um sentimento chamado Amor.

Não quero fechar janelas!

Com elas abertas, não me esqueço

do que sou e do que sinto.

Condições básicas do existir!

2010.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 27/02/2010
Reeditado em 03/04/2011
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