Janelas.
Um banco de escola;
Uma lousa;
Uma Professora;
O estudo da Vida!
Uma janela que se abria;
Janela de contemplação.
Desta janela vejo a vida
de uma maneira mais pueril
e nobre.
Para quem só observava a
vida, poder contemplá-la é
quase mágico.
A outra janela não se fechou,
mas, hoje, posso enxergar o
que observo de uma maneira
menos dolorosa.
De uma, observo as atrocidades
e vaidades humanas, da outra,
vejo o amor, a beleza, a
generosidade e a fé.
Com esta nova perspectiva sigo o
meu caminhar, alternando entre o
observar e o contemplar.
Atrocidades e vaidades!
Sempre vão existir.
Amor, Beleza, Generosidade e Fé!
Também!
Deste modo, aprendo a conviver
com as mazelas.
Dor e sofrimento suavizados por
um sentimento chamado Amor.
Não quero fechar janelas!
Com elas abertas, não me esqueço
do que sou e do que sinto.
Condições básicas do existir!
2010.