Muito Cedo (Ausência!).

Já faz tanto tempo e ainda

não me habituei com a tua

ausência.

Se quer sei o motivo que o

tirou de nós!

Falam tantas coisas!

Tinha que ser tão jovem?

Havia que ser desta forma tão

estúpida?

Não podia esperar pelas rugas

e cabelos brancos?

Por que não esperou o tempo

de paz e harmonia?

Sinto-me órfão de ti!

Quem vai dizer-me da vida,

ensinar as malandragens do

existir?

Partiste tão cedo, se não o

tivesses feito não me sentiria

tão só.

Justo eu, que gostava de te

ensinar coisas.

Hoje sei que não sabias muito,

mas reconheço que eu não sabia

tanto.

Tinhas mesmo que partir antes

que eu me fosse?

Fevereiro de 2009.

Paulinho de Cristo
Enviado por Paulinho de Cristo em 26/02/2010
Reeditado em 05/10/2012
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