um: à liberdade!
talvez essa seja a primeira das últimas cartas que escrevo. ou então será a última do final. pode ser que o que pensei em dizer nada fará sentido, nada tem importância. passei tanto tempo procurando algo que não queria encontrar. talvez por isso minha índole de se isolar. mas não digo que sabia por onde caminhar. muito menos quem envolver, quem sacrificar. e digo que aprendi o que aqui se encontrará. aprendi que o que mais importa é não se importar. porque isso um dia vai machucar. feridas que só o tempo vai curar. ah, como gostam de gostar! se aproximar e viajar. ferida que não vai machucar, aquela que não há de se importar.. frieza que não há de revelar a importância que tem não valorizar, não se apegar. eu odeio este lugar! agora, perto de me libertar, posso minha ira revelar, ou apenas me curar. minha ira é com a vida. não por ela ser viva, mas por ela mostrar a saída.. que sem graça: nem me deixaram adivinhar! vida, tão óbvia. e ainda assim consigo complicar.. que vontade de chorar.. que alívio, agora está chegando. adoro estar secando, se apagando....