Como pólvora atiçada a fogo, inflamando por dentro eu aguento..
Na ilusão te perde,
e chorei, e hoje quando me
nega seu amor,
quando vira rosto,
e não me escuta, e me despreza,
eu abaixo a cabeça e pago
pelo preço do meu orgulho.
Tenho medo de reconhecer que errei,
que quando vi o obstáculo, eu recuei.
Suas armas apontadas pra mim,
como a criminosa é foi assim,
que no meio multidão, eu cair
no chão e chorei, como se fosse louco
quando disse que o AMEI, pareceu tolo,
mas por amor eu o deixei.
Me maltrata e meu ouvido decora cada
palavra, como pólvora atiçada a fogo,
inflamando por dentro eu aguento,
para pelo menos ouvir a sua voz.
As vezes me pergunto se eu
sou imortal, e por que eu ainda não morri,
já que o motivo da minha existência
se foi quando suspirei o ultimo suspiro,
do ultimo adeus.
Me arrasto, choro e não me mato,
não reconheço que eu já não sou
parte da sua vida, pra não sofrer de novo,
eu vivo escondida.