As páginas de minha vida
Natal/RN, 22 de fevereiro de 2010.
Bom dia!
Ás vezes me parece que vivo isolada do mundo, tento falar, mas parece que as palvras não me saem da boca. E como num refluxo, sobem até o céu da boca e retornam queimando a garganta. Ficam aqui guardadas porque ás vezes nem sei como externar ou penso nem ter alguem para me escutar.
Talvez ai do outro lado seus olhos possam ler o que sinto em meu coração neste momento. Talvez não sejam as melhores palavras, mas compartilho contigo que, por sorte, resolveu passar hoje nas linhas do meu livro de vida.
Guardo no peito o fel amargo de uma grande desilusão. Não sei se concordas comigo, mas parece que todo poeta vive ou viveu uma grande dor. Pode ser isso motivo para está sempre escrevendo. As alegrias são bons motivos a se escrever, só que neste momento chove em meu peito.
Gostaria que essa triste dor que insiste em se instalar aqui fosse para o mais longe. Assim como vorazmente essa paixão veio já é hora de ir. Não terei mais aquelas ligações, nem aquelas mensagens, muito menos aquele olhar que me fazia tanto inventar versos.
Desilusão... Desilusão é o que sinto... Os planos... Tudo... Foi embora. Já estou cansada de tentar viver o que parece ser certo ou que parece que vai dar certo, e sem mais nem menos... Bum! Acaba.
Esforçarei-me para seguir meus versos em "A fórmula para amar". Por enquanto, agradeço por você ter lido mais uma página de minha vida e ter compartilhado desse momento, que também considero poético, pois ispirou minhas palavras.
Muito obrigada!