Carta de Amor XXXVIII
Querido,
Já é de madrugada e eu estou aqui sozinha, sem conseguir dormir. Essa é mais uma noite que o sono foi embora. Até perdi a conta dos dias que não tenho dormido, só pensando em você.
Quando começo a pegar no sono, começo a sonhar que você está chegando para me encontrar e, assim, desperto rapidamente pensando em ir até a porta para recebê-lo de braços abertos, com todo carinho e afeto. Mas, quando percebo que tudo é apenas ilusão de meu coração apaixonado, volto à solidão de minha cama.
Dessa forma, meu bem, tenho passado as últimas semanas, revirando-me entre as cobertas, aguardando ansiosamente o dia de seu retorno.
Tenho que confessar a você que jamais pude imaginar que seria tão difícil suportar sua ausência.
A distância que nos separa tem me feito sofrer demais. Todos os dias o que mais desejo é revê-lo, para poder matar a saudade que aflige meu coração.
O meu peito anda apertado de tanta dor, que às vezes caio em prantos.
Quisera eu que você estivesse aqui, ao meu lado, para dar um pouco de consolo à minha alma aflita. Se ao menos eu pudesse ficar um minuto diariamente em sua companhia tenho certeza que os meus dias seriam mais breves. Se eu passasse um pequeno instante contigo eu poderia apaziguar momentaneamente a aflição de meu interior.
Você é tudo para mim, a razão do meu viver. Nesses dias longe de ti eu pude perceber que minha vida só tem sentido se for para viver em tua companhia.
Eu amo você demais e não quero me distanciar nem sequer por mais um segundo da sua presença.
Volte logo, meu querido, pois estou de braços abertos para recebê-lo com um longo e caloroso beijo de amor.
Breves - PA, 10 de fevereiro de 2010.
Cristhiana Carvalho
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Ilha de Marajó – PA, Fevereiro de 2010.
Giovanni Salera Júnior é Mestre em Ciências do Ambiente e Especialista em Direito Ambiental.
E-mail: salerajunior@yahoo.com.br